Reconhecimento facial e IA: os cuidados e as decisões do Senado

Reconhecimento facial e IA: os cuidados e as decisões do Senado

O tema “reconhecimento facial” é recorrente no setor de tecnologia e tende a ser debatido com detalhes pelos especialistas da área de Inteligência Artificial e proteção de dados. A ferramenta que muitas vezes é aplicada para segurança e reconhecimento de usuários também deve ser tratada de maneira cautelosa. 

Visualizando o cenário em crescimento da IA, o Senado tem se movimentado para aplicar regras e normas para uso do reconhecimento facial. Já faz alguns anos que a criação de um marco regulatório da IA vem sendo discutida pela comissão de juristas, no entanto, este documento ainda não foi criado. 

Opinião do Senado

O Senado, percebendo o avanço da IA e seu uso exacerbado pela sociedade e instituições, visa evidenciar os cuidados, perigos e formas corretas de aplicar a ferramenta. 

Com isso em mente, recentemente decidiram convidar uma comissão de 18 juristas para criar uma proposta de regulação contendo aproximadamente 45 artigos. Após o encontro, um relatório de 900 páginas foi firmado. Em um desses artigos a questão do reconhecimento facial foi desdobrada. 

A entrega desse relatório, que se deu ainda no final do ano passado, trouxe a retirada do reconhecimento facial em espaços de segurança pública como uma das prioridades e a desigualdade e discriminação foram alguns dos perigos averiguados. 

IA e novas tecnologias no contencioso

Como o reconhecimento facial funciona?

É uma tecnologia que se baseia em IA e que analisa a feição dos indivíduos para identificá-los. Pode ser realizado tanto a partir de imagens como vídeos por meio do cruzamento de dados e informações previamente datadas. 

Nesta análise são mapeados os detalhes do rosto de alguém e as características específicas que os diferencia dos demais. 

Costumam ser inseridos em condomínios, postos de trabalho, através de aplicativos de telefones móveis, em locais públicos, e até mesmo em delegacias.

Cuidados gerais e proteção de dados

Dados biométricos em geral são vistos como dados sensíveis. Sendo assim, devem ser tratados com o máximo de cautela respeitando o que pede a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A IA costuma ainda lidar diretamente com informações pessoais de titulares o seu uso em geral deve ser pautado nas legislações atuais.

Além do assunto ser uma prioridade para o Senado, é também uma necessidade para as empresas e instituições públicas que decidem seguir utilizando a tecnologia. 

As inovações tecnológicas pedem cautela. É por isso que quando bem aplicada a IA tem apenas pontos positivos a trazer, alguns deles sendo: 

  • velocidade para resolução dos problemas;
  • redução de custos;
  • otimização de tempo;
  • amplia atendimento;
  • melhora a reputação.

A Diana se configura como uma inteligência artificial voltada para o setor jurídico que pode ser usada para auxiliar os operadores da área em seus casos. Sendo assim costumam ser incluídos para trazer soluções como: análise preditiva de casos; resolução de conflitos através do chatbots e gestão de testemunhas. 

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