Os cuidados na aplicação da Inteligência Artificial

Os cuidados na aplicação da Inteligência Artificial

É inegável o impacto que a Inteligência Artificial pode trazer para as empresas que a implementam. Ainda assim, para cada ferramenta incorporada na rotina dos negócios é necessário que haja cautela e responsabilidade. Conhecer os seus pontos negativos e positivos, assim como os riscos que a má utilização pode trazer é importante para evitar tais acontecimentos no futuro.

Inovações tecnológicas como a IA pretendem atuar como facilitadores sendo utilizadas para tarefas simples ou de mais complexidade. De qualquer maneira, por agir simulando a ação ou falar humano a IA substitui a necessidade da atividade ser realizada por um profissional, que vai concentrar o seu tempo e esforço em tarefas que dialoguem diretamente com a sua especialidade.

A ferramenta age a partir da análise de uma quantidade enorme de dados e o resultado vai depender da finalidade do seu uso previamente definido por quem a utiliza. Ainda que não aparente, ela se faz presente em diversos campos da sociedade e pode ser vista nas escolhas mais banais, como no conteúdo que aparece nos feeds das redes sociais, até na análise preditiva de casos judiciais.

Uso no Direito

Um dos setores que tem tornado seu uso cada vez mais comum é o jurídico. A IA pode ser utilizada por todos os operadores de direito, desde os advogados até os juristas e os ajudam a ter mais assertividade nos casos além de mais rapidez.

Como exemplo da utilização vale citar o Chatbot “Poti” do Tribunal de Justiça Rio Grande do Norte (TJRN) inserido em alguns momentos do processo jurídico como na emissão de certidões.

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Cuidados a serem tomados

As inovações tecnológicas são criadas para atender certos objetivos. Ainda assim, para receber a melhor execução dela e garantir a segurança da empresa é válido se atentar a alguns fatores. Conheça alguns dos cuidados a serem observados na hora de incluir a IA na rotina:

1. Questões sociais e éticas

Tendo em mente a finalidade da tecnologia vale ressaltar que ela deve acompanhar a sociedade e as principais questões sociais e éticas. Por analisarem dados já existentes as IAs podem caminhar e atuar de forma discriminatória trazendo ainda imparcialidade nos resultados finais.

É necessário, então, que a ferramenta seja constantemente atualizada e seus algoritmos revisitados para que erros como esse não aconteçam e que grupos específicos não sejam discriminados. A ação de olhar para o funcionamento da IA deve ser feita de maneira constante, não apenas posteriormente com a aparição de erros.

2. Segurança e privacidade

Por tratar de uma quantidade grande de dados, muitas vezes dados pessoais, a ferramenta e quem a incorpora dentro do dia a dia da empresa, deve se atentar em promover também a cultura de segurança das informações pessoais, para que os dados não sejam utilizados de forma inadequada.

Com a criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) essa preocupação ficou ainda mais latente com as normas precisando ser levadas em consideração ao colocar a IA em funcionamento.

3. Naturalidade

Fazer com que a máquina se pareça com os humanos é um dos principais objetivos da IA. Portanto, o modo como as IAs (mais especificamente os bots) dialogam com os consumidores e possíveis clientes deve ser o mais natural possível, evitando o tratamento ríspido.

Time especializado

A partir dos pontos levantados é válido destacar o trabalho de profissionais especializados que se mostra indispensável para bloquear problemas posteriores, que afetem o bem-estar e a reputação da instituição. Com a atuação de uma equipe multidisciplinar – formada por advogados e TIs, por exemplo – as empresas podem prosseguir com a melhor aplicação possível da ferramenta.

A Diana é uma Inteligência Artificial presente no mercado, voltada para a modernização e transformação do Direito. Dessa forma, com a presença do time, a empresa garante a introdução de atividades estratégicas voltadas para a área com a IA sendo usada para dar propostas de acordos, realizar a gestão de testemunhas e auxiliar no monitoramento e indexação de dados públicos.

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