Marco regulatório para Inteligência Artificial brasileiro pode ser estruturado

Marco regulatório para Inteligência Artificial brasileiro pode ser estruturado

No último mês de março de 2022, alguns juristas se reuniram em uma comissão para organizar um projeto de regulação da Inteligência Artificial (IA) no país. A criação desse marco regulatório – compreendido como um conjunto de leis e diretrizes que ajudam a regularizar algum setor, nesse caso, da IA – seria de extrema importância para o território brasileiro que cada vez mais tem incorporado a ferramenta na rotina corporativa.

Tendo como base as PLs 21/2020 a comissão terá a responsabilidade de organizar o texto. Todo o processo de relatoria ficará sob os cuidados da professora de direito Laura Schertel e terá como inspiração outras já atuantes como a 2021/006 (COD) da União Europeia. Esse olhar para as leis e normas da Europa não é considerado algo recente visto que tem acontecido com frequência com o jurídico brasileiro, que já adaptou o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados para a realidade do país, criando então a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo.

Entre os assuntos que serão tratados pela comissão vale destacar alguns como:

● Os benefícios oferecidos com a inclusão da IA;
● Detalhes específicos sobre pesquisas já realizadas na área;
● A presença de robôs para no setor da saúde;
● O desenvolvimento da Inteligência Artificial, com dados sobre os recursos e parcerias atuais;
● Ações inadequadas com o uso da IA;
● Tópicos para se atentar ao fazer a aplicação.

Para esse último vale destacar a Lei 13.709/2018, já citada acima, e que garante a privacidade e proteção dos dados pessoais dos titulares. O uso de dados pessoais é um tópico extremamente importante e delicado, uma vez que a inteligência artificial é diretamente interligada à LGPD, tendo em vista que uma das ações da IA é estabelecer perfis. Esse tópico está sendo discutido também pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) que acha necessária a sua presença nas definições do marco regulatório.

Leia mais em “Por que a Inteligência Artificial deve andar de mãos dadas com a LGPD?”

Implantação da Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial tem estado presente na rotina de diversas empresas, de pequeno ou grande porte. Atuando de forma a se assemelhar a fala e ações humanas, ela encabeça a chamada 4ª Revolução Industrial alterando a forma como o trabalho é realizado. É possível incorporá-la de forma analítica, preditiva, preventiva, entre outras funções. Também é bastante agregada através de chatbots que podem ser utilizados a fim de ajudar consumidores com suas dúvidas ou para direcionamento para outros canais desejados.

Até mesmo o setor jurídico tem se beneficiado do uso da tecnologia, nunca a utilizando como substituto visto que os conhecimentos da área são reservados apenas para o especialista. Os escritórios e operadores do direito interessados em facilitar processos e em economizar tempo e recursos podem contar com a Diana, uma Inteligência Artificial pensada para revolucionar a área. Ela atua como examinadora de diversos dados e documentos fazendo uso de algoritmos para retirar as informações necessárias. Solicite a sua demonstração clicando aqui.